Sendo uma amante de animais, é obvio que não me podia ficar pelas ratz; pelo que apresento aqui os meus amores de quatro patas do presente e de um passado pouco distante. Coloco, por agora, fotos de quando eram todos pequeninos e mais tarde pretendo colocar fotos mais recentes para se poder ver como são agora.
A residente mais antiga chama-se My ou Mysi. Encontrei-a à porta da minha casa e foi uma aventura até finalmente ficar com ela. A pobrezinha escondeu-se dentro do motor do meu carro e viajou comigo um dia inteiro até me dar conta de que ela lá estava!
Felizmente correu tudo bem e ela veio viver cá para casa. Tem, agora, quase quatro aninhos e é a gatinha mais meiga e pachorrenta que já conheci!
Quando a consegui trazer para casa. Tinha dois mesinhos e estava tão suja e magrinha!E eis a menina um mês e meio depois, no nosso jardim.O Ricky foi o segundo bebé de quatro patas a vir cá para casa. Labrador Retriever, foi oferecido por um amigo. O Rocky tem agora três anos feitos em Dezembro e está um rapaz enorme! É extremamente dedicado e muito inteligente, como são todos os Labradores. Conhece uma variedade de palavras muito grande, é conversador, cuidadoso com os brinquedos e muito perfeccionista!
Olha só o terrívelzinho a roer a mobília! Poucos meses depois da chegada do Rocky veio a Juno para lhe fazer companhia. A Juno é uma Rafeira Alentejana e foi oferecida por um casal criador de Rafeiros, amigo dos meus sogros. É muito inteligente mas teimosa e obstinada como é típico da raça. Muito meiga e carinhosa para com a família mas desconfiada para com estranhos. Ela adora gatos e todo o tipo de mamíferos pequenos! Nada a faz tão feliz como quando um dos nossos gatos se lhe roça pelas pernas!
No dia em que veio cá para casa.Com o "mano" mais velho, chato e impertinente como são todos os irmãos ciumentos.Algum tempo depois da chegada da Juno, demos com uma gatinha perdida à nossa porta. Era muito pequenina e magrinha, carente e carinhosa. Pelo tamanho que tinha deduzimos que tinha entre um a dois meses, mas segundo o veterinário que a consultou dias após a chegada, ela tinha aproximadamente quatro. A coitadinha deve ter passado muita fome.
Como não podia deixar de ser decidimos ficar com ela. Chama-se Lily-Tiger e tem aproximadamente três anos. Adora dormir conosco em baixo dos cobertores, é muito conversadora e brincalhona. É sempre a primeira a cumprimentar os familiares, mas perto de estranhos é muito tímida e caladinha. Uma autêntica menina!
A nossa pequenina na noite em que chegou. Era mais baixinha que uma caixa de DVD!Alguns dias mais tarde. Na para é possível distinguir uma ferida que ela tinha ao chegar. Não sabemos o que o terá provocado. Ainda hoje tem a cicatriz.O Kvote faz um ano dia 5 de Maio e é o nosso menino mais recente. É um gato fora do comum que adora cães, gosta de água, abana o rabo quando recebe festas e gosta de me mordiscar a cara quando está contente e mimoso. Tenho de admitir que apesar de gostar da intenção, não aprecio muito as dentadinhas de amor! Quem diria, não é?
Com aproximadamente duas semanas. Era o mais calminho da ninhada, na altura. Poucas semanas depois passou a ser o mais selvagem! Para além dos cães e gatos temos também duas Chinchillas: O Dennis e a Auri. De momento não tenho fotografias disponíveis, mas talvez nos próximos tempos!
Os meus Anjos:
Como não podia deixar de ser, tive de deixar um espacinho para os meus anjinhos que já não se encontram comigo. São três meninos, todos filhotes da Mysi.
O Zorro era uma mistura entre a mãe e o pai (que aparecia com frequência cá por casa): tinha as marcações da mãe e a expressão severa do pai. Era um gatinho super mimoso, dado e confiante. Não tinha medo de cães, gatos ou pessoas estranhas. Infelizmente este traço amoroso levou a que fosse atacado por um cão quando tinha quase dois anos de idade.
A dormir encostadinho a mim.Com os irmãos na transportadora. Pareciam ratz, todos amontoados!
O Peter era muito engraçado à vista. O padrão era o que é em inglês denominado Van-alike pela parecença física com a raça "Van Turco". Era um gatinho muito independente, pensativo, calmo e ponderado. Era ele que esolhia quando queria ser mimado e quando não estava "para aí virado" levantava-se e afastava-se calmamente da pessoa que lhe administrava o carinho. Um traço que eu apreciava muito, dado ter amigos cujos gatos recorriam frequentemente demonstrações de irritação algo brutais como dentadas, por exemplo. O peter desapareceu de casa na mesma semana em que faleceu o Zorro e viemos a descobrir recentemente que um dos meus vizinhos o envenenou.
Dormindo com o Kaiser!O Kaiser foi o ultimo a desaparecer, há quase um ano. Foi também envenenado.
O Kaiser era a minha alma gémea! Tinha comigo uma ligação como eu nunca tive com outro animal, nem com alguma pessoa. Era um gato extremamente carinhoso e muito dependente de atenção e carinho. Era um mimadoinho, convencido e elegante; tinha noção de que toda a gente o achava lindo e pavoneava-se perante as pessoas com uma pinta...!
Seguia-me pela casa toda, chamava-me quando não me encontrava e sentava-se atrás das portas à minha espera quando estas se encontravam fechadas enquanto choramingava alto e a bom som. Quando o levantava ao colo deitava a cabeça no meu ombro, tal criança humana. Dormia ao meu colo em qualquer posição e tal confiança tinha em mim que permitia que o agarrasse e voltasse de barriga para cima, deitando-o sobre as minhas pernas - e adormecia de seguida. Ainda hoje continuo de coração partido pela perda dos três.